Páginas

terça-feira, 22 de maio de 2012

Greve na UFRN: professores não aderem à paralisação


Até segunda ordem, nada de greve. Pelo menos esta é a decisão anunciada pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Adurn), que resolveu não acompanhar o movimento nacional iniciado na quinta-feira (17) que já atingiu mais de 30 instituições federais de ensino superior. Segundo o professor João Bosco, presidente da Adurn, a decisão de paralisar tomada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) com quem a Adurn não possui mais ligação, seria precipitada devido o momento de negociação com o Governo Federal. "Esta greve é intempestiva. Estamos em processo de negociação, até o dia 25 deste mês. Por isso, apenas no fim de maio que teremos um resultado e só então será feita uma consulta a categoria sobre a proposta do governo", declarou o presidente.




Os avanços conseguidos junto ao governo, de acordo com Bosco, foram importantes. "Entre outras coisas conseguimos a aprovação do piso para os docentes da área de ciência e tecnologia, além da Medida Provisória com aumento salarial. Greve não tem sentido neste momento, diria eu que é até irresponsável. O adequado seria terminar a negociação", comentou o professor universitário. A MP nº 468 decreta aumento de 4% na remuneração dos docentes do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). Os sindicatos ainda negociam a reestruturação das Carreiras do MS e do EBTT.

Alguns professores estariam perguntando a respeito do movimento grevista, em virtude de supostos boatos que seriam levantados por docentes ligados a Andes-SN. "Um grupo fica falando que terá assembleia, vai ter greve e tudo mais. Por conta disso alguns professores perguntam o que vai ser feito, mas contamos o que está acontecendo e tudo é esclarecido", afirmou João Bosco. Atualmente, a Adurn é ligada a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior, que recomendou a todos os seus filiados a não realizar greve até o fim da mesa de negociação, em 31 de maio. Só então o ConselhoDeliberativo do órgão sindical irá analisar o que será feito do processo. 

Fonte:Dn Online

Nenhum comentário:

Postar um comentário