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domingo, 23 de dezembro de 2012

Homem agride motorista de ônibus após ter pedido de carona negado

Um homem foi detido, na tarde deste sábado, após agredir o motorista de um ônibus, na Rua Figueiredo de Magalhães, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, o acusado entrou no coletivo e, alegando estar sem dinheiro, pediu para pular a roleta. O motorista negou o pedido de carona, dizendo que o veículo dispunha de câmera de vídeo e que a empresa o puniria caso ele autorizasse o passageiro a seguir viagem sem pagar. Nesse momento, o homem começou a dar socos no rosto do funcionário.

Os demais passageiros tiveram que intervir para interromper as agressões. O caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana), onde o agressor assinou um termo de compromisso e foi liberado. Ele pode ser indiciado por lesão corporal. Segundo a polícia, o suspeito nunca foi preso, mas já foi levado para a delegacia por causar distúrbio, em outras ocasiões.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Vacina contra HPV deve começar a ser distribuída em 2013


Fernanda Alonso já não é criança, está com 14 anos. Mas levou um susto ao ouvir da ginecologista a recomendação para tomar uma vacina que até então não conhecia: um tratamento para ajudá-la na prevenção contra o vírus do papiloma humano (HPV), que é transmitido através de relações sexuais e causa o câncer do colo de útero. A mãe, Lina Alonso, também se assustou num primeiro momento. Passado o choque inicial, no entanto, mãe e filha aprovaram a ideia. Uma decisão simples se não viesse acompanhada da informação de que a vacina custa de R$ 250 a R$ 400 cada dose (são três) e não é oferecida pelo sistema público.

— Não tenho condições financeiras. É importante para minha filha e também para a irmã, que tem 7, e vai precisar no futuro. O problema, porém, é que as doses custam muito caro.

Lina pode escolher esperar. A introdução da vacina contra o HPV no Sistema Único de Saúde pelo governo federal está em fase final de estudos. É o que revela o Ministério da Saúde. O órgão criou um grupo técnico para discutir a estratégia de implementação da vacina na rede pública e a previsão é que as análises epidemiológicas, imunológicas, socioeconômicas e financeiras sejam concluídas no primeiro semestre de 2013.

Correio tem acesso à carta de Cássia Eller enviada para a namorada

Não são poucos os que viam Cássia Eller como um diamante bruto. Intérprete que encantava a todos com performance arrebatadora, tinha uma voz grave e poderosa, além de um mise-en-scène sempre marcado pela irreverência e pela provocação. Essas eram características facilmente percebidas desde o início da carreira de cantora em Brasília, nos primeiros anos da década de 1980.

Cássia, que hoje comemoraria 50 anos, era bem mais, como comprovam as cartas escritas por ela para Elisa Alencar, a primeira namorada brasiliense, entre dezembro de 1983 e fevereiro de 1984. Nas correspondências, com sensibilidade, Cássia revela como era sua relação com a cidade, a família e a música — ofício que exerceu desde os 17 anos.

O Correio teve acesso a algumas dessas cartas — enviadas para Elisa no período de férias, entre Salvador e Fortaleza — e publica trechos, acompanhados de fac-símile, que mostram o universo no qual a artista transitava naquele período. Cássia era filha de um militar e uma enfermeira, e a família morava no Setor Militar Urbano.

A casa dos pais, no entanto, passou a ser apenas uma referência, pois assim que conheceu Elisa (à época servidora pública e ligada à FAO, órgão da ONU) instalou-se na ampla residência da amiga, na QI 3 do Lago Sul, ao lado de outras três pessoas. “Lá, ela tocava piano, violão, ouvia MPB, rock, blues e jazz, principalmente Beatles, e tomava muito banho de piscina”, recorda-se Elisa, que atualmente trabalha na Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados.

domingo, 2 de dezembro de 2012

MEC investiga faculdades suspeitas de irregularidades


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou ontem que o MEC está investigando duas faculdades do interior de São Paulo suspeitas de envolvimento com irregularidades apontadas na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal: a Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro (Facic), de Cruzeiro (SP), e a Faculdade de Dracena, na cidade de Dracena (SP).

Segundo o Ministério Público, há indícios de que a Facic, da família de Paulo Vieira, teria servido para lavar o dinheiro da quadrilha. Segundo a PF, Vieira é o chefe da quadrilha acusada de fraudar pareceres para beneficiar empresas junto a órgãos federais.

Vieira teria usado sua influência no MEC para alterar dados e beneficiar a Facic. No período em que a faculdade obteve autorização do MEC para oferecer cursos a distância, Vieira esteve em contato com dois servidores do MEC indiciados na Operação Porto Seguro.